DAQUI DEZ ANOS - 17.06
sáb., 17 de jun.
|Ateliê 397
Dez anos após as revoltas que ocorreram no Brasil ao longo do mês de junho de 2013, a GLAC edições em parceria com o Outras Palavras e o Ateliê397 propõe um programa público, para ocorrerem durante o mês de junho de 2023, a fim de pensar, praticar e imaginar paralelos possíveis para daqui 10 anos.
Horário e local
17 de jun. de 2023, 13:00 – 20:30
Ateliê 397, R. Cruzeiro, 802 - Barra Funda, São Paulo - SP, 05022-050, Brasil
Participantes
Sobre
Em decorrência dos dez anos após as revoltas que ocorreram no Brasil ao longo do mês de junho de 2013, a GLAC edições em parceria com a plataforma jornalística Outras Palavras e o espaço cultural independente Ateliê 397propõe um conjunto de ações, em formato de programa público, para ocorrerem durante o mês de junho de 2023 e início de julho, o seguinte projeto, a fim de pensar, praticar e imaginar paralelos possíveis para daqui dez anos nas lutas que virão. O que poderá ser 2033?
O que ocorrerá?
· 3 Confabulações (palestras) com 3 convidados (3 encontros)
· 5 Conversações públicas (debates) com 20 convidados (4 encontros, 1 por semana)
Onde
· Ateliê 397 — R. Cruzeiro, 802, Barra Funda, São Paulo – SP
Quando
· Dias 09, 17 e 24 de junho de 2023
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09 DE JUNHO — SEXTA-FEIRA (extensão do feriado de Corpus Christi)
Confabulação 13h-14h30 As revoltas afropindorâmicas
com Mestre Joelson Ferreira (Teia dos Povos)
Uma perspectiva autonomista acerca das insurreições afro-brasileiras, que reconta a história das lutas dos povos ancestrais diante de sua integração com a natureza e sua inerente autogestão comunitária.
Conversação pública 15h-17h30
Campo e periferia urbana à revolução
com Mestre Joelson Ferreira (Teia dos Povos), Júlio Guató (Teia dos Povos), Alana Morais (UFRJ) e Gabriel Rocha
Um encontro entre militantes-intelectuais para discutir e propor os primeiros passos para a constituição de um programa revolucionário diante da união entre o campo e a periferia urbana.
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17 DE JUNHO — SÁBADO
Confabulação 13h-14h30
As revoltas dos estudantes da idade média
com João Gomes (medievalista)
O historiador, quando foi convidado a conversar com um grupo de teatro e performance formado majoritariamente por secundaristas que lutaram nas ocupações de 2015 e 2016, projetou um curso inteiro sobre o conjunto de motins e revoltas estudantis ocorridas ao longo da idade média em países europeus. Uma exposição dos vínculos históricos das lutas secundaristas contemporâneas.
* Esta exposição é a introdução e apresentação geral para o curso com 4 encontros de 2h30 cada, para ocorrer uma vez por semana até o fim de junho, ofertado pelo palestrante na sede da GLAC edições.
Conversação pública 15h-17h30
As pedagogias das revoltas periféricas
com André Caramante/a confirmar (Ponte Jornalismo), Guilherme Brasil (Ocupação dos Imigrantes/MLB) e Carolina Freitas (Centro de Estudos Periféricos), Rodrigo Santos Andreoti (Ktarse)
Três diferentes pensadores da periferia se unem para apresentar como pensam as especificidades das lutas e motins das periferias urbanas por meios da mídia, da ocupação e da educação.
Conversação pública 18h-20h30
Destituir o cotidiano, preparar-se para intervir
com Frederico Ravioli, Mayara Vívia, Caio Martins e Gabriel Ussami (ex militantes do Movimento Passe Livre);
As intervenções públicas ilegais são provindas de diversos contextos, determinadas a diferentes fins e detêm indiscutivelmente um caráter político. Como se pensa uma intervenção? Onde, quando, como e por qual motivo realizá-las são questionamentos de fundo neste encontro, que discutirá o pensamento estratégico e a educação social pelo ato radical da intervenção nas cidades com artistas e militantes de diferentes enquadramentos.
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24 DE JUNHO — SÁBADO
Confabulação 13h-14h30
Fazer política com nada
com André Mesquita (MASP/Red Conceptualismos del Sur)
O curador e pesquisador fará uma apresentação sobre intervenções artísticas e ações coletivas que trouxeram reverberações às lutas autônomas na América Latina e nos Estados Unidos, a partir de dois de seus projetos curatoriais realizados nos últimos dez anos, como modos de fazer no presente apontando para futuros possíveis.
Sessão de cinema + Confabulação 15h-17h30
Democracídio: a potência do cinema de quebrada
com Daniel Alves (Companhia Bueiro Aberto) e Leandro Almeida (Lixo Sonoro)
Ao longo de 2013 a companhia de cinema periférico Bueiro Aberto foi criada e seu primeiro filme se deu ao longo das manifestações de junho com uma câmera nas mãos e uma pergunta: O que é a democracia na periferia?. Assistiremos o filme Democracídio e logo após os convidados irão apresentar as produções diversas e heterogêneas de uma gama enorme de grupos, coletivos e aglomerados de produtores de cinemas das periferias do Brasil, para pensar a autonomia da produção cultural após as jornadas de junho.
Conversação pública 18h-20h30
Como e porque produzir imagem de manifestações
com Fernando Sato (Jornalistas Livres), Sérgio Silva (fotógrafo), Emanuela Godoy, Joana Barros (Unifesp)
Fotógrafos e produtores áudio visuais discutem os prós e os contras da produção de imagens em meio a manifestações populares. O que, como e por quais motivos fotografas e filmar as insurreições?